Falamos brevemente sobre amplificadores, ainda teremos muito mais aqui no Growl.
Seja um amplificador em combo ou cabeçote, você precisará da saída de som, ou seja, os alto-falantes. No caso do combo, o alto-falante fica junto do cabeçote na mesma caixa, e geralmente o combo tem apenas um ou dois alto-falantes. Mais que isso o peso fica muito grande, justificando bem o uso de um cabeçote e caixa apartados.
As vantagens da caixa apartada são:
– menor peso para carregar (do que se fosse junto com um combo)
– praticidade no caso de ir em shows ou estúdio que já possuem caixa, mantendo o som de seu ampli favorito. Pode ser exatamente ao contrário se não tiverem a caixa, vira mais transtorno ter que levar duas peças, especialmente se for um ampli grande, de alta potência.
– versatilidade de usar a caixa que quiser (se quiser testar caixas diferentes com alto-falantes diferentes).
O Acedo define bem as diferenças aqui e existem diversas discussões na internet sobre o assunto. Realmente não é uma decisão fácil. Eu tinha um combo que praticamente só ficava em casa. Agora decidi trocar por uma caixa e cabeçote (aguardando ansiosamente meu ampli do Pedrone), depois posto minhas considerações sobre as diferenças.
Aqui no CifraClub tem uma discussão interessante. (para cadastrados, creio eu)
Mas coloco um, dois ou quatro alto-falantes?
Uma dúvida que sempre surge é – compro uma caixa com uma falante de 12″ ou 2 falantes de 10″?
Bom, sugiro pesquisar bastante e testar nas lojas, dentro das possibilidades. Mas, em resumo, minha dica para os amigos é ficar com 1 de 12″. Possui mais graves e será mais leve e fácil para transportar. Se realmente quiser maior qualidade e potência e não se importar muito com peso e praticidade, então pule os dois de 10″ e vá para uma caixa 2×12″ ou mesmo 4×12″ (deve ser insano). A caixa 2×12 vai te permitir mesclar dois alto-falantes diferentes (e talvez complementares.
Lembrando que dois alto-falantes de 10″ empurram mais ar do que 1 de 12″, o que significa na prática algo parecido com um volume maior (chamado pressão sonora), que é a capacidade de propagar o som de forma mais intensa mesmo em ambientes maiores.
Para os audiófilos, que querem uma melhor qualidade de áudio, é evidente a diferença entre alto-falantes de melhor qualidade para os de qualidade pior. Quem curte som de carro sabe do que estou falando. Colocar alto-falantes ruins numa aparelhagem boa só estraga o som.
A tecnologia que define um alto-falante bom reside basicamente em três pontos: no imã (e sua força e eventualmente a sua composição), na bobina (composição, espessura, quantidade de voltas, etc) e no cone (pode ser de papel, metal e até cânhamo!). Assim, os fabricantes buscam diferentes possibilidades, verificando sempre os principais índices de qualidade.
De maneira geral, alto-falantes mais caros serão melhores… fazer o quê… O importante é escolher um alto-falante adequado ao seu estilo musical, principalmente observando o comportamento dele em cada faixa de equalização.
Para quem não conhece, nos imãs Alnico o nome se refere à sua composição, uma liga de Alumínio, Níquel e Cobre, obviamente magnetizada.
Para instrumentos musicais, geralmente o alto-falante deve ter uma potência nominal RMS superior à potência do amplificador (diferente de alguns falantes automotivos, por exemplo).
Aqui uma dicussão interessante do CifraClub.
As marcas mais famosas são Celestion, Eminence, JBL, Tone Tubby, Jensen… além dos “stock” dos fabricantes, como Fender e Peavey.
Segunda vez que visito aqui, gostando como sempre. Vlw.